terça-feira, 27 de janeiro de 2015

IRMANDADE DE SÃO MIGUEL E ALMAS (TRANSCRIÇÃO)

IRMANDADE DE SÃO MIGUEL E ALMAS (TRANSCRIÇÃO)
Fundada a 2 de junho de 1716, sua instituição canônica se deve a Dom Francisco de São Jerônimo, Bispo do Rio de Janeiro, cuja jurisdição abrangia toda a Capitania das Minas Gerais. Teve confirmação régia a 25 de fevereiro de l767, de D. José I. A Irmandade de São Miguel e Almas foi a responsável pela assistência religiosa aos presos da Cadeia Pública que ficava situada onde hoje é o Museus de Arte Sacra. A Capela de Nossa Senhora da Piedade, em frente à cadeia, era utilizada parta tal fim. Também assistia aos pobres e necessitados com assistência médica. Para tal, ela contratava médicos e boticários conforme se lê nos livros da Irmandade. A imagem de São Miguel Arcanjo é das mais antigas da Catedral, pois já existia na primitiva igreja matriz Em 1885 o pintor sanjoanense, Manoel Venâncio do Espírito Santo, repintou a imagem e também o altar da irmandade. Sem sombra de dúvidas, a Irmandade de São Miguel foi uma das irmandades que maior número de bens imóveis possuiu e seu patrimônio era bem significativo. Na parte de bens artísticos ela primou por mandar decorar com pinturas os tetos em frente à sua sacristia, e no andar superior, onde funcionava antigamente seu definitório foi todo decorado pelo pintor Manoel Vítor de Jesus, que usou como temas o Purgatório, os Arcanjos São Miguel, São Gabriel e São Rafael. No seu antigo consistório era bem expressivo o mobiliário e, sobre o arcaz ficava um belíssimo docel e o quadro de São Miguel Arcanjo, cuja moldura em estilo D. João V (também o docel) se deve ao entalhador Luiz Pinheiro de Souza.
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Fonte: http://migre.me/5sg3z )
NOTA: A HISTÓRIA DOCUMENTADA DA DEVOÇÃO A SÃO MIGUEL, COM FORTE PRESENÇA EM SÃO JOÃO DEL REI-MG, PASSA NECESSARIAMENTE, PELA ALDEIA SÃO MIGUEL DO PIQUETE, NO CAMINHO VELHO, NO CAMINHO GERAL DO SERTÃO, UMA VEZ QUE, VEEMENTES INVOCAÇÕES DOS QUE DEMANDAVAM RUMO AO SERTÃO DO SABARAÇU ERAM VOLTADAS AO ARCANJO MIGUEL. QUE HAVERÁ DE NÃO NOS DESAMPARAR. QUE PREVALEÇA O VERDADEIRO CAMINHO DA “BOA FÉ”, CONSTRUÍDO ESPECIALMENTE, PELO SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS DE ÍNDIOS E NEGROS, FIXADOS NA MAGEM ESQUERDA DO RIO PARAÍBA, NO SERTÃO DA MANTIQUEIRA. O POVOS INDÍGENAS EXPULSOS, QUANDO NÃO TRUCIDADOS. O POVO NEGRO ABANDONADO A PRÓPRIA SORTE, APÓS A ESCRAVIDÃO. ATÉ QUANDO, DE FORMA TÃO OSTENSIVA, NÃO OBSTANTE A EXISTÊNCIA DE ROTEIROS DOCUMENTADOS, ASSIM COMO, DO COMPROMISSO COM A VERDADE HISTÓRICA DO  QUANTO AO TRAÇADO PRIMITIVO DO CAMINHO, SEREMOS DESRESPEITADOS, NO QUE TANGE AO DIREITO A APROPRIAÇÃO DE NOSSO ESPAÇO DE MEMORIA, AO PERTENCIMENTO, AO EXISTIR COM DIGNIDADE
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Igreja de São Miguel e Almas, Piquete-SP

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